Operação Tarja Preta

MP-GO denuncia 59 envolvidos em fraude de medicamentos

MP-GO oferece primeira denúncia contra investigados em operação da PF

acessibilidade:

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) protocolou nesta quarta-feira (23) no Tribunal de Justiça uma denúncia contra os investigados na Operação Tarja Preta, da Policia Federal, que desmontou um esquema de venda fraudada e superfaturada de medicamentos e equipamentos hospitalares para prefeituras.

No total, 59 pessoas que faziam parte da organização criminosa foram denunciadas. Dentre elas, estão 15 prefeitos, 1 ex-prefeito e 17 secretários municipais, empresários e advogados de seis empresas de material hospitalar.

O MP-GO considera o caso complexo por conter um vasto número de crimes praticados pelos integrantes da organização criminosa. Por isso, optou por desmembrar a denúncia, fazendo inicialmente somente em relação ao crime de organização criminosa. Segundo os promotores, novas denúncias serão feitas nos próximos dias, referentes aos crimes específicos cometidos em cada município. A maioria dos agentes públicos denunciados já está afastada dos cargos pela Justiça devido a ações civis movidas pelos promotores das comarcas ligadas aos municípios envolvidos.

A investigação da Operação Tarja Preta concluiu que ?a associação era estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter vantagem econômica? por meio de fraudes em licitações públicas.

Ontem (22), os promotores responsáveis pelo caso liberaram quase todos os detidos na Operação Tarja Preta, por conta da conclusão das investigações. Eles conseguiram, no entanto, que o Tribunal de Justiça decretasse a prisão preventiva de três representantes das empresas envolvidas no esquema. São eles: Edilberto César Borges, Milton Machado Maia e Vanderlei José Barbosa.

Reportar Erro