Ministro vai à luta para disputar Senado contra reeleição de Renan
Quintella vê espaço para três candidatos ao Senado apoiando Rui
No páreo para concorrer a uma das duas vagas ao Senado nas Eleições 2018, em Alagoas, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella (PR-AL), acredita que a base de apoio à candidatura do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), ao governo de Alagoas pode decidir lançar três candidatos a senador no grupo do tucano que faz oposição à família Calheiros.
Maurício Quintella garante que irá à luta, para garantir seu espaço na disputa pelo Senado, que tem como atuais candidatos à reeleição os senadores Benedito de Lira (PP-AL), aliado de Rui; e Renan Calheiros (PMDB-AL), rival do prefeito tucano. E reafirmou que o prefeito de Maceió “é candidatíssimo a governador”, contra a reeleição de Renan Filho (PMDB).
A definição de candidaturas ao Senado é o maior desafio para os partidos aliados ao prefeito da capital alagoana. Porque, além o próprio Quintella e do senador Benedito de Lira, o grupo tucano tem pré-candidatos ao Senado o ex-governador Teotonio Vilela Filho (PSDB-AL), e talvez receba o reforço do ministro do Turismo Marx Beltrão, que pretende deixar o PMDB e ingressar no PSD, para garantir a candidatura sem riscos de ser boicotado pelo seu atual aliado Renan Calheiros.
Sem falar que o caldo pode engrossar na disputa pelo Senado, caso haja ambições políticas maiores, por parte do ex-presidente da Câmara dos Deputados e secretário da Saúde de Maceió, José Thomaz Nonô (DEM), e do deputado federal Rodrigo Cunha (PSDB), que pode ser convocado ao sacrifício de substituir Téo Vilela, caso a denúncia da Operação Caribdis inviabilize o nome do ex-governador tucano na disputa.
“Em janeiro as conversas serão retomadas, já em busca de formação de chapa, Rui é candidatíssimo, precisamos ir afunilando o Senado e as proporcionais! Vou à luta! Vamos acertar tudo direitinho. Nada impede de termos três candidaturas, na minha opinião. Vejo o Marx ainda com chances de se aliar ao Rui. Acho que fortaleceria o grupo”, disse o ministro Maurício Quintella, ao Diário do Poder.