OBRA DESTRAVADA

Ministro inaugura trecho de duplicação da BR-101, em seu reduto

Quintella superou entraves e obra avança mais 8 km em Alagoas

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O ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, liberou nesta sexta-feira (4) o tráfego de mais 8 km da obra de Duplicação da BR-101, no Estado de Alagoas. Foram R$ 60 milhões investidos no trecho que vai do município de Messias até o de Rio Largo, onde a pista foi duplicada com pavimento em concreto, tendo sido requalificado o pavimento do trecho original da rodovia e construídos dois viadutos nos entroncamentos com a rodovia à BR 104.

A pista inaugurada faz parte do Lote 3 da BR-101. Ao todo esse lote tem 46 km de obras que já estão com percentual de 80% de execução. O investimento total para toda a extensão será de R$ 300 milhões. As melhorias realizadas no local vão beneficiar mais de um milhão e meio de pessoas, principalmente a população que mora nos municípios de Messias e Rio Largo.

Projeto de R$ 300 milhões é maior obra federal alagoana (Alberto Ruy)De acordo com o ministro, as obras de duplicação da rodovia BR-101 estavam totalmente paralisadas, quando ele assumiu a pasta, no início do governo ainda interino de Temer, em 2016. E sua conclusão da BR-101 é muito aguardada por quem mora e circula na região.

“Retomamos os investimentos na BR-101 em Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Ela servirá como um grande eixo de integração do Nordeste, ligando o Rio Grande do Norte a Bahia, fomentando o turismo, integrando seis capitais e fortalecendo o escoamento da produção”, disse o ministro.

EVENTO CONCORRIDO

Senadores, deputados e governador prestigiaram eventoA cerimônia de inauguração da obra no reduto político do ministro alagoano reuniu lideranças partidárias, que celebraram as melhorias para o aumento da segurança, redução de acidentes e melhoria do tráfego na região.

Quintella agradeceu à bancada federal alagoana, da qual está licenciado do mandato de deputado federal. E, ao chegar ao evento prestigiado pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Benedito de Lira (PP-AL), o ministro fez um agradecimento especial ao senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL).

“O senador Collor foi fundamental, desde o início da duplicação da BR-101. Foi um parlamentar que lutou bastante, foi presidente da Comissão da Infraestrutura. E em momentos difíceis, onde havia questionamentos sobre preço, o Collor ajudou com que os processos tramitassem mais rápido e a obra iniciasse”, reconheceu o ministro.

MAIS INVESTIMENTOS

Maurício Quintella também relatou o início da duplicação de 78 km do trecho alagoano da BR-101, nos Lotes 4 e 5, entre os municípios de Rio Largo, São Miguel dos Campos e Teotônio Vilela, que já estão em fase de mobilização, a licitação para a construção dos encabeçamentos da ponte sobre o Rio São Francisco, localizada na divisa com Sergipe, a variante de Junqueiro, o viaduto e o posto fiscal de Porto Real do Colégio.

O ministro disse que a obra do trecho das obras de pavimentação da BR-316, entre o distrito de Carié, em Canapi-AL e Inajá-PE, tem avançado e a fase de asfaltamento já inicia neste mês de agosto. São R$ 60 milhões investidos na pavimentação de 49 km da rodovia considerada fundamental para o sertanejo alagoano: “Será uma redenção para aquela região tão sofrida e que a partir dessa obra irá se desenvolver”, afirmou.

Pensando na mobilidade urbana da Região Metropolitana de Maceió, o Governo Federal, em parceria com o do Estado, vai construir o Viaduto da Polícia Federal. Serão investidos R$ 77 milhões. Ele também contará com rotatória, duas trincheiras e ciclovia. O trecho é considerado um dos pontos críticos da malha viária de Alagoas, por onde passam mais de 50 mil veículos por dia.

Quintella comemorou ainda o início das obras da dragagem no Porto de Maceió, do Terminal de Passageiros, que será construído em conjunto com o Ministério do Turismo. “Estamos investindo maciçamente na infraestrutura de transportes de Alagoas. Isso vai mudar o patamar de desenvolvimento desse estado. Vai garantir o aumento da produção no campo, no turismo, mais implantação de parques industriais, sem falar na geração de emprego”, concluiu. (Com informações da assessoria do Ministério do Trabalho)

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