Ministro diz que Temer é alvo de armadilha de maior criminoso do País
Quintella diz que denúncia foi arquitetada por um bandido
O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, classificou como “frágil” a ação inédita da Procuradoria Geral da República (PGR), que impõe ao Brasil o constrangimento de ter Michel Temer (PMDB) como seu primeiro presidente da República denunciado por corrupção no exercício do mandato. Deputado licenciado pelo PR, o ministro alagoano sugeriu, no início da tarde desta terça-feira (27), que a denúncia teria sido baseada em uma “armadilha arquitetada pelo maior criminoso de colarinho branco que o país já viu”.
Maurício Quintella disse confiar no presidente Michel Temer e descartou a possibilidade de deixar o governo, ao responder ao questionamento do Diário do Poder, se seguirá fazendo parte de um governo de um presidente acusado de corrupção pela PGR.
“A PGR não é dona da verdade, e no processo ela é parte, a que acusa! No caso específico, o Congresso vai analisar a denúncia, como determina a constituição, e "se" autorizar, caberá inda ao judiciário recebê-la ou não. Denúncia, diga-se de passagem, frágil, sem provas e baseada numa armadilha arquitetada pelo maior criminoso de colarinho branco que o país já viu. Confio no Presidente e vou continuar trabalhando por Alagoas e pelo Brasil”, respondeu o Ministro dos Transportes, ao Diário do Poder.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e acusa Temer de negociar propina com o grupo J&F. A ação penal proposta tem como base a denúncia do executivo Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, e a gravação de seu encontro com o presidente.
Questionado pelo Diário do Poder se diria o nome de quem seria o tal "maior criminoso de colarinho branco que o país já viu", Quintella respondeu: "Quem o gravou!".