Energia renovável

Ministro de Minas e Energia ignora acordos e prioriza energia suja

Decisão suspeita cancela energia limpa e dá força a térmicas

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Em decisão que gerou desconfiança no mercado, o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) optou por favorecer usinas termelétricas privadas, que produzem energia suja, e ignorar acordos internacionais, como o de Paris, quando o Brasil se comprometeu a reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa, sobretudo o CO2. O ministro até cancelou o último leilão de reserva de 2016, marcado para dezembro, para produção de energias eólica e solar, limpas e renováveis. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Ao contrário, o Ministério de Minas e Energia turbinou a energia suja de termelétricas, que já respondem por 7% da energia produzida no Brasil.

Em leilão recente, o preço do MW/h contratado de hidrelétricas foi de R$ 83,49 e o das térmicas R$ 135, isto é, 61% mais caro.

Em quatro anos, com o crescimento no uso das térmicas, aumentou 312% no Brasil o gás carbônico (CO2) emitido para gerar energia.

O MME se defende limitando-se a atacar a geração de energia eólica e energia solar, que seriam “mais caras” que a térmica.

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