Operação Pronto Emprego

Ministério exonera assessor preso pela Polícia Federal

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O Ministério do Trabalho e Emprego exonerou o assessor da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, Gleide Santos Costa, preso com R$ 30 mil de propina num hotel de São Paulo nesta terça-feira (3) pela Operação Pronto Emprego, da Polícia Federal. Além do funcionário do órgão, sete membros de uma organização não-governamental também estão detidos acusados de irregularidades no repasse de R$ 47,5 milhões de verba pública à ONG, por meio de convênio.

Em nota, o Ministério informou que vai colaborar com as investigações e determinou a suspensão dos repasses de recursos financeiros à entidade investigada e a abertura de auditoria nos convênios existentes. O órgão quer ainda que a Polícia Federal libere informações sobre as investigações. ?Como o processo tramita em segredo de Justiça, o Ministério encaminhou ofício ao diretor-geral da Polícia Federal solicitando informações acerca da investigação?, conta da nota.

Entre as prisões da Polícia Federal está um padre. A Polícia Federal constatou irregularidades no repasse de verbas  para a ONG, que recebia os recursos do ministério por meio de um convênio, para criar centros públicos de emprego e qualificação de trabalhadores. No entanto, com o dinheiro recebido, a ONG contratava ? por meio de cotações irregulares ? empresas de propriedade do próprio responsável pela ONG. As empresas não executavam os serviços contratados. O assessor fazia a liberação do dinheiro.

 

 

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