Mensagens mostram que a JBS tentou comprar decisões judiciais
Ex-marido de advogada de Joesley levou as mensagens ao MPF
Centenas de documentos, na forma de áudios, emails e mensagens de WhatsApp, omitidos pela JBS do Ministério Público Federal (MPF), sugerem que o grupo de Joesley Batista tentou de forma sistemática comprar decisões em tribunais superiores em Brasília. A informação é a revista Veja.
O que está em poder dos investigadores é um conjunto impressionante de conversas entre o diretor jurídico da JBS, Francisco de Assis e Silva, e uma advogada que trabalha para a empresa, Renata Gerusa Prado de Araújo, tratando de “pagamentos em espécie” de propina para a obtenção de decisões nos tribunais favoráveis aos interesses da empresa.
Nas conversas, eles citam uma desembargadora federal e três ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As conversas da advogada Renata Araújo foram levadas ao MPF pelo ex-marido, empresário Pedro Bettim Jacobi, que enfrenta num processo litigioso de separação. Ele copiou do celular de Renata os arquivos que considerava comprometedores.