Atrás de irregularidades

Manoel Dias convoca secretariado para mutirão em convênios

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Após a devassa da Operação Esopo que derrubou, até o momento, quatro funcionários envolvidos em esquemas corruptos no Ministério do Trabalho e Emprego, o chefe da pasta, Manoel Dias, convocou para a tarde desta quarta-feira (11), reunião com todo o secretariado. O ministro quer esclarecer aos secretários as novas prioridades da pasta, além de cobrar um mutirão para fazer um amplo levantamento e análise dos convênios. Manoel Dias quer que seja investigado convênios desde 2009.

Na nesta terça-feira (10), o ministro anunciou que vai suspender temporariamente os repasses de recursos às Oscips, organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. Em coletiva de imprensa no Ministério, Manoel Dias justificou a interrupção às investigações da Polícia Federal, que desvendou nesta segunda-feira (9) um esquema de fraudes de licitação que provocou um rombo de R$ 400 milhões aos cofres públicos.

Também ontem, o ex-ministro interino, o secretário-executivo Paulo Pinto pediu demissão após ser acusado pela Polícia Federal de participação no esquema. Pinto é acusado de ter assinado um documento que pede a retirada do Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC), investigado pela Polícia Federal, de uma lista de inadimplentes da Controladoria Geral da União. O documento assinado em 23 de abril de 2012 faz parte dos relatórios apurados pela Operação Esopo.

Pinto considerou no termo assinado quando era ministro do Trabalho que ?houve plena superação dos problemas identificados?. Ele assumiu o cargo de ministro interino de dezembro de 2011 a maio de 2012. Além dele, outros três servidores do Ministério foram exonerados. A edição do Diário Oficial trouxe também a dispensa do coordenador de Contratos e Convênios da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, Geraldo Riesenbeck e Anderson Brito Pereira, lotado no gabinete do ministro Manoel Dias.

 

 

 

 

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