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Manifestantes entram em confronto com a polícia, em São Paulo

Rostos escondidos são a negação da "democracia" que eles pregam

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Mascarados entraram na noite desta terça-feira, 15, em confronto com a Polícia Militar (PM) em São Paulo, jogando coquetéis-molotov. A PM respondeu com bombas de gás e perseguia black blocs, que entraram num posto de gasolina na Marginal do Pinheiros para se abrigar. Policiais chegaram a entrar numa loja da Tok & Stok em busca de manifestantes. Alguns foram detidos no estacionamento. O policiamento é ostensivo em toda região. A loja fica ao lado da alça da Ponte Eusébio Matoso, no sentido Interlagos.

A manifestação em defesa da educação pública seguia tranquila, quando começou no Largo da Batata, local de onde partiram as maiores manifestações populares no mês de junho. Estudantes das três universidades públicas paulistas ? Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ? pediam melhorias na educação pública no estado de São Paulo. Muitos deles escondiam o rosto para pedir a “democratização” de suas instituições. Atitude típica de quem ignora princípios de democracia.

Segundo o diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Serrano, os alunos esperam ser recebidos pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda nesta terça-feira. Às 18 horas, manifestantes fecharam a Avenida Faria Lima sentido Itaim-Bibi. O grupo gritava “diretas já”, em alusão ao pedido de eleições para reitor na USP.

O grupo seguia pela Marginal Pinheiros com destino ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, ocupando parte das vias destinadas aos carros. No entanto, alguns participantes mascarados tentaram bloquear totalmente a marginal no sentido Interlagos e, então, a polícia disparou gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral.

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