Black blocs na África

Ativistas atacam OAS, empresa levada à guiné por Lula

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Levada pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva à Guiné, a OAS – empresa de engenharia e desenvolvimento de infraestrutura brasileira -, que está envolvida em uma série de projetos de obras públicas, foi atacada em Conakry, em Guiné, após manifestações por apagões. Uma pessoa morreu nos ataques. Além da OAS, outras três empresas brasileiras atuam em Guiné: ARG, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão.

Para conter os manifestantes, as  forças de segurança locais usaram gás lacrimogêneo e bateram com cassetetes nos ativistas. Segundo informações da agência de notícias Reuters, as razões pela qual a empresa brasileira foi atacada ainda são desconhecidas. As informações preliminares dão conta de que há um brasileiro ferido. O porta-voz do governo, Damantang Albert Camara, confirmou a morte do manifestante, que teria sido atropelado por um veículo das Forças Armadas.

Os protestos são cada vez mais crescentes em Guiné, país que permanece mergulhado na pobreza, depois de décadas de desgoverno. O presidente Alpha Conde está sob pressão para entregar mudanças concretas antes da próxima eleição presidencial em 2015. A população carece de serviços sociais básicos e infraestrutura.

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