Mais um atleta olímpico é preso acusado de tentar estuprar camareira
Boxeador Jonas Junius, da Namíbia, teria beijado funcionária à força
A juíza Rose Marie Pimentel Martins, do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, converteu em preventiva a prisão em flagrante do boxeador da Namíbia Jonas Junius, de 22 anos, acusado de estupro. Nesta segunda, a juíza aceitou a denúncia contra Jonas, que tem dez dias para apresentar a defesa.
O atleta foi preso no domingo, acusado por uma camareira da Vila Olímpica de beijá-la à força e oferecer dinheiro para fazer sexo com ela. Segundo nota do Tribunal de Justiça, "a juíza afirma que existem provas mínimas necessárias para o recebimento da denúncia, pois, além do depoimento da vítima, há ainda o relato de uma testemunha".
O boxeador vai responder pelo crime previsto no artigo 213 do Código Penal: "constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso", com pena prevista de seis a dez anos de prisão. O atleta está no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu (zona oeste). Junius foi porta-bandeira da Namíbia na cerimônia de abertura da Olimpíada, na sexta-feira. Ele tem a primeira luta marcada para quinta-feira.
Na sexta-feira, outro boxeador, Hassan Saada, marroquino, também foi preso por estupro e perdeu por W.O. a luta marcada para o dia seguinte. A Justiça negou pedido de habeas corpus feito pela defesa do atleta e ele continua preso, também em Bangu. (AE)