Truculência

Maduro agora persegue servidores que não lhe são simpáticos

Maduro quer fora quem assinou petição para retirá-lo do poder

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O semi-ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, deu 48 horas de prazo para que funcionários públicos favoráveis ao referendo para tirá-lo peçam demissão. Quem nao o fizer, será demitido. Maduro mandou identificar servidores públicos entre os venezuelanos que aderiram ao abaixo-assinado pedindo a sua destituição.

Apesar de a legislação local proibir a demissão de servidores por motivos políticos, Maduro determinou a saída de empregados dos ministérios de Alimentação, Indústrias Básicas, Finanças, Trabalho e do Gabinete da Presidência que assinaram a petição pelo referendo.

Dirigente do Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv) e prefeito de Caracas, Jorge Rodríguez, afirmou que serão divulgadas listas com os nomes das pessoas que defenderam publicamente o referendo.

Eleito em 2013, Nicolás Maduro é acusado pela oposição de má administração. Atualmente, o país passa por uma séria crise política e econômica. A Venezuela sofre com uma inflação galopante (a maior da América Latina), acompanhada de uma crise produtiva, problemas de distribuição de produtos de primeira necessidade, mercado afetado por medidas de restrição e regulamentação. O país também atravessa enfrenta séria crise de abastecimento de energia.

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