Loucura como herança

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Grande contador de “causos”, o escritor e ex-ministro Ronaldo Costa Couto escreveu as “orelhas” do livro de Vera Brant, “JK, O reencontro com Brasília” (Record, Rio, 2002). Depois de lembrar Brant que em Minas não fica doido, piora, Couto contou que certa vez, em 1973, Juscelino Kubitscheck foi conhecer o apartamento da amiga, em Brasília, e se deparou com um belo carrilhão na sala.

– Herança do seu avô português, Vera? – perguntou JK. – Não. Da minha família, só herdei a loucura. O resto eu mesma comprei.

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