Três morreram

Levantamento aponta 129 casos de agressão a jornalistas em 2014

O caso mais emblemático ocorreu no RJ, quando o repórter cinematográfico Santiago Ilídio Andrade morreu após ser atingido por um artefato explosivo

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A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) divulgou o relatório anual da violência contra jornalistas. Segundo levantamento, em 2014 foram registrados 129 casos de agressões a jornalistas, entre elas, três mortes. O relatório revela dados por região, estado, gênero, tipo de mídia e agressores, além de relatos.

Segundo o levantamento, grande parte das agressões aconteceram durante manifestações de rua e praticadas por policiais. Em relação a 2013, as agressões diminuíram 30%, no entanto, os casos de violência extrema (assassinato) aumentaram.

O caso mais emblemático da violência contra jornalistas ocorreu no Rio de Janeiro, em 6 de fevereiro do ano passado, quando o repórter cinematográfico Santiago Ilídio Andrade morreu após ser atingido por um artefato explosivo. A bomba foi lançada por um manifestante durante protesto popular. Os dois responsáveis foram identificados e presos.

Os outros dois casos de assassinato ocorreram com os jornalistas Pedro Palma, no RJ, e Geolino Lopes Xavier, na Bahia. Os crimes tiveram características de ?assassinatos por encomenda?. Os criminosos não foram identificados.

Das 129 agressões, foram identificados 17 casos de agressão física não relacionados a manifestações (13,17%), 12 de cerceamento à liberdade de expressão com ações judiciais (9,3%), 11 casos de ameaças e intimidações (8,52%) e 7 de agressões verbais (5,43%).

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