Tragédia na boate

Justiça marca depoimentos de réus da Boate Kiss

Não será feita reconstituição para poupar vítimas e envolvidos

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Justiça já marcou os dias para que os quatro réus no processo criminal sobre o incêndio da Boate Kiss serão ouvidos sobre a tragédia. As responsabilidades são apuradas em seis processos judiciais.

Os integrantes da Banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus e Luciano Augusto Bonilha Leão vão prestar depoimento nos dias 24 e 25 de novembro em Santa Maria. Os sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann vão depor nos dias 2 e 3 de dezembro em Porto Alegre.

O juiz responsável pelo caso, Ulysses Fonseca Louzada, descartou a necessidade de uma reconstituição do acidente, sob a argumentação “não fazer reviver nas vítimas e envolvidos pela tragédia, o sofrimento gerado no dia do fato”.

Após os depoimentos o juiz abrirá prazo, tanto para acusação como defesa, para apresentação por escrito às alegações finais. Depois disso, será decidido se os réus vão, ou não, a júri popular.

As acusações são de homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de fogo, asfixia ou outro meio insidioso ou cruel que possa resultar perigo comum.

O incêndio ocorreu na boate Kiss em Santa Maria no dia 27 de janeiro de 2013, tirou a vida de 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos. 

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