Incoerência

Juristas agora chamam de 'golpe' impeachment que tentaram duas vezes contra FHC

Juristas do PT mudaram de opinião com impeachment de Dilma

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Juristas que em 18 de maio de 2001 protocolaram na Câmara pedido de impeachment contra o então presidente Fernando Henrique Cardoso, por “crime de responsabilidade”, fizeram parte do grupo de militantes petistas na área jurídica que nesta terça-feira (22) chamou o impeachment de Dilma “golpe”.

Em maio de 2001, esses juristas alegaram que o governo liberou verbas orçamentárias para evitar a instalação da CPI da Corrupção no Congresso. Exatamente como o governo Dilma Rousseff tem feito às vésperas de votações importantes no Legislativo.

Na época, 2001, os autores da denúncia, arquivada pelo então presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), foram Celso Bandeira de Mello, Dalmo de Abreu Dallari, Fábio Konder Comparato, Goffredo da Silva Telles e Paulo Bonavides – personagens que reapareceram no Palácio do Planalto bradando contra a proposta de impeachment sob análise da Câmara dos Deputados.

Em junho do ano 2000, a mesma turma, mobilizada pelo PT como hoje, já havia ingressado com outro pedido de impeachment, negado pelo então presidente, deputado Michel Temer (PMDB-SP). 

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