Persona non grata

Jornalista é expulso da Rússia por cobrir protestos na Ucrânia

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O jornalista americano David Satter trabalhava na Rússia fazendo coberturas para a Rádio Free Europe há mais de uma década, mas nada disso importa quando o governo não aceita críticas. Assim como Larry Rohter foi expulso do Brasil por criticar o ex-presidente Lula, Satter foi considerado “persona non grata” após a cobertura dos protestos na Ucrânia contra uma associação do país à Rússia.

Satter sempre criticou abertamente o presidente russo, Vladimir Putin, e teve o pedido de renovação do visto negado pelas autoridades russas. A embaixada americana em Moscou emitiu nota oficial criticando a decisão do governo da Rússia. Durante a cobertura das manifestações na Ucrânia, Satter ficou sabendo que sua presença era ?indesejada?. “Disseram que minha presença na Rússia não é desejada aos olhos dos serviços de segurança. Não me deram outras explicações”, contou o jornalista.

Satter, de 66 anos, já escreveu três livros sobre a Rússia e a União Soviética, além de ter sido correspondente do The Wall Street Journal e do Financial Times.

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