Indireta

Janot diz que 'não adianta esconder bens fora do Brasil'

Sem citar Cunha, PGR mandou indireta sobre contas secretas

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Sem citar nomes, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mandou um recado para quem tenta esconder recursos fora do País: "Não adianta esconder bens fora do Brasil porque a cooperação internacional intensa permite identificar e recuperar esses valores". 

Janot usou o exemplo da extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e ressaltou que as decisões da Justiça brasileira valem além das fronteiras do País. Não importa se for fuga para evitar o cumprimento de penas ou para aqueles que escondem dinheiro e bens de valor no exterior. 

A entrevista aconteceu na manhã desta sexta-feira, 23. O procurador não quis responder perguntas questões sobre o inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. 

"Fica também um recado muito claro para as pessoas que cometem ilícitos. É que se o crime hoje é um crime organizado e que muitas vezes não respeita fronteiras, as decisões judiciais valem também além das fronteiras dos respectivos países nacionais" completou.

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