Jânio, réu confesso

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Jânio Quadros tinha o hábito de convidar amigos e jornalistas para conversar em sua casa, antes de voltar à política em 1985, quando seria eleito prefeito de São Paulo.

Os encontros eram sempre regados a bebida. Por esse motivo, às vezes a conversa girava em torno de preferências etílicas. Numa delas, sobre cachaça, Jânio se lembrou que tinha guardada uma verdadeira preciosidade. Levantou-se e foi buscar a garrafa da bendita.

Enquanto procurava – e não encontrava – o ex-presidente praguejava sem parar. Após alguns minutos, ele lastimou:

– Roubar não roubaram-na. Fizeram pior: beberam-na.

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