Sudam

Jader Barbalho é réu em mais um processo no Supremo

Vai responder por formação de quadrilha, crimes contra o sistema financeiro e por lavagem de dinheiro

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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai abrir ação penal contra o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) pelos crimes de formação de quadrilha, crimes contra o sistema financeiro nacional e por lavagem de dinheiro.

O processo corre em segredo de Justiça, por isso não há muitas informações sobre as acusações contra o parlamentar. Essa denúncia tramita no STF desde 2008. Teve origem no Ministério Público Federal de Tocantins.

O pemedebista já responde a outras cinco ações penais no STF. Os processos que cobram a punição de Barbalho, pelo desvio de dinheiro público da Sudam são de iniciativa dos procuradores do Ministério Público Federal do Pará, Amazonas, Tocantins e Mato Grosso. Segundo as investigações o rombo, seria de mais de R$200 milhões.

No ano passado foi condenado pela Justiça Federal do Tocantins a devolver para a União R$ 2,2 milhões, que foram desviados de verbas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Tais recursos teriam sido aplicados em um projeto falso na empresa Imperador Agroindustrial de Cereis S/A.

Em 2001 o senador renunciou ao mandato para não ser cassado, devido as acusações de desvio de verbas da Sudam, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Banco do Estado do Pará (Banpará). Entretanto, quatro meses depois da renuncia foi preso em Belém e a Sudam fechada.

No ano seguinte, 2002, volta ao poder, sendo eleito deputado federal, cargo que ocupou até 2006. Após dez anos, em 2011, Barbalho retorna ao Senado. Com a posse, passa a ter foro privilegiado e por isso todos os inquéritos e processos foram para o Supremo Tribunal Federal.

O senador Jader Barbalho apoiou os governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB)e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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