INPE registra imagem rara de raio ascendente

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Fenômeno raro, um raio ascendente foi registrado por uma câmera lenta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) instalada em uma torre a 130 metros de altura, no Pico do Jaraguá, o local mais alto de São Paulo, na madrugada de quarta-feira (19/12). Confira aqui.

“A grande maioria dos raios (99%) é nuvem-solo, ou seja, raios que se originam nas nuvens e chegam ao chão. Apenas 1% dos raios é ascendente – partem de algo na superfície. Esses percentuais apenas se alteram em locais específicos, construções muito altas, onde o número de raios ascendentes pode superar os raios nuvem-solo”, explica Marcelo Saba, pesquisador do INPE responsável pelo registro e pesquisas sobre o assunto.

Os raios ascendentes são em geral artificiais, no sentido de responder às alterações ambientais produzidas pela atividade humana. Eles se originam devido a construções elevadas, como torres de telecomunicação ou para-raios de edifícios altos.

De acordo com Saba, estudos poderão estimar qual a frequência e as condições – como a altura das estruturas e os tipos de nuvens e tempestades – para a ocorrência do fenômeno. A pesquisa deve aprimorar os sistemas de detecção de descargas atmosféricas que monitoram a incidência de raios no Brasil.

 

Foto: RA Saba INPE

Fonte: INPE

 

Notícia publicada originalmente em www.brasilcti.com.br/ciencia/inpe-registra-imagem-rara-de-raio-ascendente/

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