Indicado para embaixada cria saia justa em Madri
Governo espanhol enrola para aceitar indicado de Dilma a Madri
O Itamaraty anda incomodado com a demora do governo espanhol de conceder agrément (o “de acordo”) para que o diplomata Antônio Simões assuma a chefia da embaixada do Brasil em Madri. O silêncio espanhol encoraja a informação, difundida por diplomatas, de que a indicação de Simões não foi bem recebida. O motivo: suas ligações ao “bolivarianismo” rastaquera da Venezuela, que hostiliza a Espanha.
Em diplomacia, raramente um país rejeita o agrément; apenas o ignora. A embaixada da Espanha desconhece qualquer rejeição a Simões.
O ídolo de Antonio Simões, como todo “bolivariano”, era o semi-ditador Hugo Chávez. Para essa gente, a anta do Nicolas Maduro é o máximo.
Confirmada a rejeição espanhola, o governo brasileiro pode ainda fazer de Simões cônsul-geral em Madri, que dispensa o agrément.
Leia na Coluna Cláudio Humberto.