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Greve na Venezuela bloqueia principais vias de Caracas e Maduro minimiza protesto

Oposição planeja greve geral 'cívica' de 48 horas em protesto contra Maduro

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A greve de 48 horas convocada por membros da oposição à Nicolás Maduro, na Venezuela, começou nesta quarta-feira (26), com manifestantes bloqueando as principais vias da capital Caracas. O protesto promete ser um dos maiores no país até agora e ocorre quatro dias antes das eleições para a Assembleia Constituinte promovida pela ditadura de Maduro.

O jornal El Universal informou que, no sudeste de Caracas, havia pouca gente nas ruas por volta do meio-dia. Na Rodovia Prados del Este, manifestantes fizeram barricadas para impedir a passagem de veículos. O cenário é diferente no litoral, onde a greve parece não ter surtido efeito.

48 horasNa segunda-feira, 33 mil cruzaram a fronteira ao país vizinho diante da incerteza e do desabastecimento que atinge a Venezuela, no que significa um aumento do fluxo migratório que costuma ocorrer nos momentos de maior crise.

A passagem de fronteira que recebeu a maior quantidade de gente foi a de Cúcuta, capital do departamento do Norte de Santander, por onde passaram mais de 26 mil pessoas. Milhares delas retornaram no mesmo dia após comprarem alimentos e produtos básicos. Por volta de 2 mil venezuelanos, de acordo com as autoridades colombianas, entraram com a intenção de viajar ao Equador, Peru e Chile.

Os residentes na Venezuela que solicitaram um documento chamado Cartão de Mobilidade Fronteiriça, criado recentemente para regular a imigração, chegam a 560 milaproximadamente. O regime de Maduro fechou a fronteira em agosto de 2015 e a reabriu um ano depois. Em 2016 já ocorreram em momentos pontuais grandes êxodos à Colômbia. Durante um final de semana de abertura temporária entraram no final do ano passado por volta de 150 mil pessoas.

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