Diplomacia dos piratas

Greenpeace pede audiência ao presidente da Rússia

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O Greenpeace enviou carta ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, pedindo um encontro para tratar da situação do grupo de ativistas preso acusados de pirataria. O representante da organização, Kumi Naidoo, destacou que Putin já afirmou que não os considera ?piratas?. Além disso, Naidoo, voltou a bater na tecla de que a legislação ?não prevê o crime de pirataria a manifestantes pacíficos?. O porta-voz da Presidência, Dmitri Peskov, disse à agência de notícias Interfax, que não comentaria a carta, pois ainda não a recebeu.

Autoridades russas afirmaram hoje (9) que encontraram drogas no navio utilizado pelo Greenpeace na investida contra a plataforma de petróleo no dia 18 de setembro. De acordo com as informações divulgadas, havia morfina e alguns bulbos de ópio, que servem de base para a fabricação de heroína e da própria morfina.

Cerca de 30 ativistas foram presos acusados de atacar uma plataforma da estatal russa Gazprom no Oceano Glacial Ártico e devem ser enquadrados no crime de pirataria. Entre os acusados está a bióloga brasileira, Ana Paula Maciel. A pena pode chegar a 15 anos de prisão mais multa de até R$ 33 mil.

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