Vingança judicial

Governo vê ‘vingança’ em derrotas na Justiça para empossar ministra

Planalto acha que Justiça reage à decisão de acabar privilégios

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O Planalto interpreta como “pequena vingança” de setores da Justiça a série de derrotas do presidente Michel Temer na tentativa de exercer a prerrogativa de nomear seus ministros. O governo acha que decisões de primeira e segunda instância, impedindo a posse de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho, seriam respostas ao empenho de Temer de suprimir privilégios do serviço público, com a reforma da Previdência. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Integrantes da Justiça Federal estão entre os que mais se queixam da perda de direitos, no caso de aprovação da reforma da Previdência.

Em dezembro, a associação de juízes chocou o País ao defender os supersalários (que chama de “extrateto”) e o bilionário auxílio-moradia.

A Ajufe acha que se pretende reduzir os supersalários não por serem absurdos, mas por “retaliação ao combate à corrupção”.

Assessores de Temer não entendem como juiz de primeira instância agora tem poder até para anular um ato do presidente da República.

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