Gastos com reajuste de servidores poderiam gerar 5,5 milhões de empregos
Asbraco critica reajuste de servidor que agrava gastos públicos
O presidente da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Afonso Assad, criticou nesta manhã a decisão do governo Michel Temer de conceder reajuste médio de 21,5% a diversas categorias do serviço público.
Assad não consegue entender como um País em grave crise pode aumentar as despesas públicas, em vez de concentrar esforço em investimentos geradores de empregos e renda, para superar as próprias dificuldads.
O presidente da Asbraco citou estudos mostrando que cada R$1 milhão investidos em obras públicas geram pelo menos 45 empregos diretores e 180 empregos indiretos.
Citando estimativa de gastos mínimos de R$50 bilhões com o aumento dos servidores pelos próximos quatro anos, Afonso Assad lembra que se esses recursos fossem investidos em obras públicas, seriam gerados pelo menos 5 milhões de empregos diretos e indiretos, correspondente a quase metade dos atuais 11,2 milhões de desempregados. Isso para não mencionar que os salários e a renda gerados promoveria a necessária movimentação da economia.