Rebeldes separatistas

G7 promete novas sanções à Rússia caso crise ucraniana piore

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No último dia de reuniões do G7 em Bruxelas, os países que fazem parte do grupo – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – prometeram adotar novas sanções contra a Rússia em caso de piora na crise política na Ucrânia. Há meses a nação do leste europeu convive com movimentos separatistas na sua parte oriental, principalmente nas regiões de Donetsk e Lugansk.

“O G7 está pronto para impor custos adicionais sobre a Rússia”, garantiu o presidente norte-americano, Barack Obama, que ainda pediu para o seu homólogo russo, Vladimir Putin, aproveitar a ocasião para respeitar as leis internacionais. Os países ocidentais acusam Moscou de fomentar grupos rebeldes armados no leste ucraniano.

“Se ele fizer isso será possível para nós reconstruir a confiança na Rússia, ou não teremos outra alternativa que não aumentar as sanções. A Rússia tem duas ou três semanas para demonstrar que parou realmente de desestabilizar a Ucrânia”, acrescentou o mandatário dos EUA. O premier britânico, David Cameron, seguiu na mesma linha, e declarou que Putin deve reconhecer o presidente eleito ucraniano, Petro Poroshenko, e interromper o fluxo de armas para os separatistas. “Se isso não acontecer, estamos prontos para novas sanções”, reiterou.

Já a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, preferiu mostrar otimismo e disse que viu como um sinal de “colaboração” a decisão de Moscou de enviar um embaixador para a cerimônia de posse do novo governo em Kiev. “A solução está no diálogo”, completou.

Normandia

Em meio a essa guerra verbal, Putin chega nesta quinta-feira (5) na França, onde participa amanhã (6) da cerimônia que marca os 70 anos do “Dia D”, quando as tropas aliadas desembarcaram na Normandia para combater e derrotar a ocupação nazista.

Durante as festividades, o presidente russo ficará cara a cara com os principais líderes ocidentais. Ainda hoje ele janta com o seu homólogo francês, François Hollande, e se reúne com David Cameron. Para sexta está previsto também um encontro com Merkel. Em uma entrevista à rádio Europe 1, Putin ainda se mostrou disposto a conversar com Poroshenko e Obama. Ansa

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