Turbulência

Protesto na TAM só prejudica quem nada tem com demissões

Manifestantes fecharam um dos principais acessos ao terminal aéreo

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Funcionários da empresa aérea TAM estenderam até as 8h30 desta quinta-feira (8) a manifestação iniciada ontem (7), contra a ameça de demissões na companhia aérea TAM, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Durante o protesto, eles chegaram a impedir o atendimento na área de check-in. Segundo a Infraero, sete voos no total , incluindo os das demais companhias, tiveram atrasos no início da manhã.

Mais cedo, os manifestantes fecharam um dos principais acessos ao terminal aéreo,  dificultando a chegada dos passageiros que iriam embarcar. ?Queremos o fim das demissões, a abertura e transparência nas negociações e que o governo federal adote uma política de transporte aéreo?, defendeu Uébio José da Silva, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos, entidade ligada à Força Sindical.

Segundo Uébio,  o anúncio da TAM, de cortar 811 funcionários, é o ponto de partida para que se faça um número maior de demissões, o que fragiliza o setor no momento em que o Brasil se prepara para sediar grandes eventos como a Copa do Mundo, no ano que vem, e as Olimpíadas, em 2016.

Muito eficientes em ações que atrapalham pessoas que nada têm com o caso, os sindicalistas nem sequer cogitam protestar na sede da empresa, no heliponto usando pelo seu presidente, tampouco no hangar da TAM em Congonhas.

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