Acusado em delação

Funaro diz que Filippelli recebeu propina de fundador da Gol

Em delação, ex-vice-governador do DF é acusado de favorecer empresário em dois momentos

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O ex-vice-governador do DF Tadeu Filippelli (PMDB) é acusado de atuar em favor dos interesses de Henrique Constantino, cofundador da Gol Linhas Aéreas e dono da empresa de ônibus Piracibana. A acusação está na delação de Lúcio Funaro.

Funaro afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) que Filippelli teria recebido propina do empresário, em troca da redução pelo GDF do ICMS do combustível utilizados por aviões de 25% para 12%.

Em outro momento, Filippelli teria atuado em favor da Piracicabana em um processo de licitação para regularizar a frota de ônibus em Brasília. Segundo Funaro, o ex-vice-governador aceitou fraudar a licitação a pedido de Constantino feito por Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Apesar de não haver informações sobre a quantia paga a Filippelli, Funaro já havia dito ao MPF que Temer validou propina de R$ 10 milhões a vários políticos do PMDB, em 2012, como compensação por pedidos do grupo de Constantivo, o Comporte.

O peemedebista foi detido em maio deste ano, durante a Operação Panatenaico, junto com os ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT) e outros supostos envolvidos em irregularidades na reconstrução do Mané Garrincha. Todos foram soltos poucos dias depois por decisão do desembargador Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

 

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