OPeração Esopo

Ex-ministro interino do Trabalho acaba de pedir demissão

Investigação da polícia faz nº2 do Ministério do Trabalho perder o cargo

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As exonerações de envolvidos no esquema de corrupção revelado pela Operação Esopo, deflagrada pela Polícia Federal, continuam no Ministério do Trabalho. Depois da demissão de dois servidores publicada no Diário Oficial da União de hoje (10), é a vez do ex-ministro interino Paulo Roberto Pinto pedir para sair. A bancada do PDT considerava insustentável mantê-lo no cargo depois que o ex-ministro acabou detido pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos do esquema que provocou um rombo de R$ 400 milhões aos cofres públicos.

As investigações da Polícia Federal desvendaram um esquema de corrupção que consiste em fraudes de licitações de prestação de serviços pelas Oscips, organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. Segundo a PF, após firmado o contrato, os serviços eram prestados com valores superfaturados ou nem mesmo eram feitos. As fraudes ocorriam em 11 estados ? Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo, Ceará, Amapá, Paraná, Roraima e Pernambuco ? e no Distrito Federal.

A edição de hoje do Diário Oficial traz a dispensa de Geraldo Riesenbeck, coordenador de Contratos e Convênios da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, e Anderson Brito Pereira, lotado no gabinete do ministro Manoel Dias. Eles estão presos por suposto envolvimento no esquema e o Ministério do Trabalho resolveu exonerá-los.

Com informações de Ana Paula Leitão. 

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