"Tem outra opção"

Ex-governador Mano 'não quis' ser prefeito de União

Ex-governador de AL recuou para apoiar ex-rival para prefeito

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Menos de um mês após ter falado demora e entusiasmadamente sobre os motivos que lhe tornariam apto a tirar União dos Palmares da pior crise de sua história política, o ex-governador de Alagoas, Manoel Gomes de Barros (PP), foi breve ao comentar sua saída da disputa pela Prefeitura do município localizado a 80 km da capital alagoana.

Ao confirmar que não registrou a candidatura anunciada, o ex-governador Mano, como é conhecido, adiantou apenas que deverá apoiar a reeleição do atual prefeito interino Eduardo Pedrosa (PMN), que ao lado do prefeito afastado Beto Baía (PSD) lhe impôs uma derrota histórica nas eleições de 2012.

“Não quis ser candidato. Achei por bem não ser. Tem outra opção, lá. O Pedrosa, o Eduardo, atual prefeito”, respondeu Mano, ao Diário do Poder.

Em 17 de julho, Mano havia afirmado que seria o prefeito ideal para tirar União da crise, devido à experiência como governador, de contornar o sufoco de ter de pagar oito folhas salariais atrasadas em um ano e meio, de combater o crime organizado dentro da própria Polícia Militar de Alagoas e minar o acordo que beneficiava usineiros com isenção de impostos. Mano sucedeu Divaldo Suruagy em 1997, mas foi derrotado por Ronaldo Lessa (PDT) na disputa pelo governo, em 1998.

Mano nega, mas indicou a equipe de Beto Baía em 2015, quando o prefeito afastado pela Justiça de Alagoas tentava resistir à crise e às acusações de corrupção a que responde. Seu vice e atual prefeito interno Eduardo Pedrosa, também foi denunciado ao Ministério Público por irregularidades em compras de combustíveis. E tem o vereador Bruno Praxedes como vice na disputa pela reeleição contra o ex-prefeito Areski Freitas (PMDB) e o contador Carlos Leão (PSOL).

 

 

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