Outro aliado

EUA e França tentam formar coalizão internacional para intervir na Síria

Sem Reino Unido, EUA recorre à França para intervenção militar na Síria

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Os Estados Unidos (EUA) foram pegos de surpresa pela votação do parlamento britânico ontem (29) contra uma intervenção militar na Síria e se viram sem o principal aliado histórico nesse tipo de ação. A França ainda não excluiu a possibilidade de um ataque e o presidente francês, François Hollande, deu prazo até quarta (4) para uma definição. Após este fim de semana, os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) devem divulgar um relatório preliminar sobre o possível uso de armas químicas na Síria e, dependendo do resultado, a confirmação de uma “coalizão internacional” deve ser inevitável.

O presidente dos EUA, Barack Obama, se reuniu hoje (30) com o conselho de segurança nacional dos EUA para discutir as opções disponíveis. A Casa Branca já disse que ?tem certeza? que o governo do ditador Bashar al-Assad atacou a população com armas químicas. O problema é que essa é a mesma Casa Branca que tinha certeza da existência de armas de destruição em massa no Iraque de Saddam Hussein. A grande dúvida é sobre qual será a atitude dos americanos no caso de um relatório inconclusivo dos agentes da ONU.

A Rússia, detentora de poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, continua contra qualquer ataque militar contra a Síria e a Itália defende uma solução diplomática. A ministra de Relações Exteriores da Itália, Emma Bonino, afirmou que a “pressão diplomática e política” é a “única solução a ser buscada” para a crise.

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