A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta quarta-feira (18) que não há qualquer evidência de que informações da empresa foram acessadas pela espionagem norte-americana. Porém, ela admitiu que a citação do nome da empresa causa, no mínimo, um desconforto. ?Não sabemos se vazou e o que vazou?, disse. ?Mas ter nosso nome mostrado gera preocupações sobre o que possa ter sido vazado?, completou.
Foster está no Senado, onde presta explicações sobre o caso aos parlamentares. Na audiência, ela garantiu que os dados enviados à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estão seguros. ?Os dados são repassados à ANP por sistema fechado dentro dos centros?, afirmou. ?Fazemos transferência de dados, e não de interpretações ou processos avaliados. Não falamos de informações. O envio é físico por meio de CDs e DVDs, em mãos?, explicou.
Segundo ela, não houve registro anormal no sistema da empresa em 2012 e 2013. ?Entendemos que temos o que de melhor a Petrobras poderia ter?, disse. ?Até o final de 2013, teremos investido R$ 3,9 bilhões por conta da segurança da informação. Para o período 2013-2017, serão investidos R$ 21,2 bilhões. Isso mostra a importância absoluta de investimentos vultosos em segurança da informação. Além disso, temos 243 doutores e mestres em tecnologia da informação e em telecomunicações?, argumentou.
