Pernambuco

Dubeux nega que incêndio no Cone Suape foi provocado por problemas tecnicos

Falha técnica não causou incêndio no Cone Suape, afirma Dubeux

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O diretor da empresa de legísitica Cone Condomínio de Negócios, Marcos Roberto Dubeux, negou, em carta, que tenha sido provocado por problemas de estruturais ou de construção o incêndio que destruiu completamente um dos galpões do Cone Suape, condomínio de logística localizado em Cabo de Santo Agostinho, compartilhado por algumas empresas.

Laudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Universidade de São Paulo, atestou que as instalações elétricas subdimensionadas provocaram aquecimento que gerou o fogo, Mas Dubeux desqualifica o relatório dos especialistas: "Trata-se de uma análise do Cetac, baseado em informações fornecidas exclusivamente pelo contratante (parte interessada) – TCI Business Process Outsourcing – sem ao menos qualquer solicitação para visitas técnicas ao local e acesso aos projetos."

Ele sustenta que "quem já passou por um sinistro sabe o rigor e profundidade das perícias independentes contratadas pelas seguradoras nacionais e internacionais para efetuar pagamento das indenizações." Marcos Roberto Dubeux afirnou também que todas as perícias foram conclusivas, sustentando que "o incêndio não foi ocasionado por problemas técnicos ou construtivos, tampouco por falhas estruturais nas divisórias do ambiente. O que todos confirmam, inclusive o CETAC, é que o incêndio teve início nas instalações da TCI."

Prova disso, segundoo diretor, "é que todos os nossos clientes, inclusive o Ministério da Saúde, por seus hemoderivados, além do próprio Galpão, foram indenizados por suas respectivas seguradoras. Curiosamente, apesar da obrigatoriedade legal e contratual de manter apólice de seguro, a TCI, que prestava serviço ao Estado de Pernambuco, alegou não possuir seguro vigente. O inquérito foi instaurado na divisão de crimes contra a administração pública para esclarecer os fatos."

Laudo oficial da polícia científica do Estado de Pernambuco, afirma Dubeux, é conclusivo ao atestar que o motivo do  incêndio não foi ocasionado por instalações subdimensionadas ou problemas técnicos e construtivos. O que é indeterminado, até o momento, é o elemento que gerou a ignição e consequente início do incêndio." Ele também nega que tenha havido outro incêndio: "o que há é a investigação policial de 'trote' para o Corpo de Bombeiros."

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