Dois de três juízes do TRF4 reduzem pena do ex-senador Gim Argello

O ex-senador Gim Argello, preso na 28ª fase da Operação Lava Jato e condenado a 19 anos de prisão, deve ter sua pena reduzida pala 11 anos e 8 meses. Essa decisão foi adotada nesta quinta-feira (19) por dois dos três desembargadores integrantes da turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que julga recursos da Operação Lava Jato. A apreciação do caso foi suspensa pelo pedido de vista do terceiro desembargador, Vitor Laus. A decisão definitiva será adotada no próximo dia 7.

Argello foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução à Justiça. O desembargador federal João Gebran Neto absolveu o ex-senador da acusação de obstrução à Justiça, com a conseqüente redução de pena para 11 anos e 8 meses. O desembargador  Leandro Paulsen, que é o revisor do caso, acompanhou integralmente o voto de Gebran Neto.

O advogado de Gim Argello, Marcelo Bessa, pediu a absolvição do seu cliente alegando que as acusações não são sustentadas por provas, mas apenas por delação. Ele pediu também que o processo seja trasferido para Brasília, onde reside a família Argello. O político foi condenado juntamente com Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, alem de Ricardo Pessoa e Walmir Pinheiro Santana, presidente e diretor da UTC, em outubro de 2016.