Violência

Ditadura de Maduro impede ativista de deixar a Venezuela

Com marido preso, Lilian Tintori foi proibida de sair do país

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Lilian Tintori esteve com Michel Temer em maio.Ela tem aparência frágil e meiga, mas poucas pessoas metem tanto medo no ditador venezuelano Nicolas Maduro. Neste sábado, agentes do regime de força apreenderam o passaporte e impediram o embarque da ativista Lilian Tintori para cumprir compromisso agendados com os governantes de França, Alemanha, Reino Unido e Espanha. Lilian é mulher do líder opositor Leopoldo López, que está preso há anos e mais recentemente passou a cumprir prisão domiciliar.

Lilian Tintori foi incansável na busca pelo marido, quando foi preso pelo regime chavista por liderar protestos de rua contra a intolerância e a supressão dos mais elementares direitos dos cidadãos, naquele País. Leopoldo ficou muito tempo desaparecido. Após assegurar-se de que ele estava vivo, Lilian iniciou uma campanha internacional para denunciar a ditadura, sem abandonar as manifestações de rua contra o regime. Em maio, ela esteve no Brasil e foi recebida pelo presidente Michel Temer, que manifestou inteira solidariedade a ela e ao povo boliviano, massacrado pela ditadura de Nicolas Maduro.

A própria ativista denunciou a violência deste sábado no Twitter: “Acabam de proibir minha saída do país. A ditadura quer impedir que façamos uma excursão internacional muito importante”.

A mensagem dela no microblog foi publicada junto com uma foto sua no aeroporto internacional de Maiquetía, nos arredores de Caracas, mostrando o documento que recebeu dos agentes da ditadura.

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