Dissertação da Unesp conquista Prêmio Nacional de Arquivologia

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A dissertação de mestrado intitulada Identificação documental em arquivos pessoais: possibilidades, convergências e desafios, de autoria de Gabrieli Aparecida da Fonseca, conquistou o segundo lugar no Prêmio Nacional de Arquivologia “Maria Odila Fonseca”, edição 2018, categoria dissertação, oferecido pelo Arquivo Nacional. A pesquisa foi apresentada em 2017, no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Faculdade de Filosofia e Ciências, da Unesp, Câmpus de Marília, com orientação da professora Sonia Maria Troitiño Rodriguez. O anuncio ocorreu no dia 10 de dezembro, na sede do Arquivo Nacional.

Gabrieli comemora a boa notícia. “Principalmente pelo fato de minha dissertação ter sido resultado de muita resistência.” A autora relata a escassez de literatura em relação ao tema  Identificação Documental. “Meu desafio maior foi trazer a Identificação Documental para o âmbito dos arquivos pessoais com o intuito de apresentar caminhos para solucionar os problemas desse tipo de acervo,” enfatiza. Ela lembra, ainda, os dois meses de financiamento obtidos junto ao CNPq.

Para a orientadora Sonia, que também coordena o CEDEM, a pesquisa é inovadora porque Gabrieli discute a possibilidade de aplicar a Identificação Documental em arquivos pessoais. “Normalmente essa metodologia é utilizada em arquivos institucionais públicos”.

De acordo com a pesquisa, a Identificação Documental é o momento inicial de organização do acervo a ser trabalhado. Acontece antes da classificação e avaliação. É nessa fase que o profissional deve analisar o contexto de produção dos documentos e as funções da entidade produtora, com a finalidade de entender o desempenho do corpus documental quando de sua produção.

Sobre Maria Odila Fonseca – Falecida em 2007, Maria Odila Fonseca foi professora de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Antes de assumir a docência, trabalhou no Centro de Pesquisa e Documentação em História Contemporânea (CPDoc) da Fundação Getulio Vargas; no Arquivo Nacional; na Fundação Nacional de Artes Cênicas (Fundacen) e no Instituto Brasileiros de Arte e Cultura (IBAC). Maria Odila graduou-se em História pela Universidade Federal Fluminense (1976). Fez mestrado e doutorado em Ciência da Informação pela UFRJ, em 1996 e 2004, respectivamente. O prêmio que leva seu nome busca apoiar o desenvolvimento da área de Arquivologia no país.

 

Texto: Assessoria de Comunicação do CEDEM, da Unesp

Imagem: Divulgação

Fonte: Unesp

 

Noticia publicada originalmente em www.brasilcti.com.br/pesquisa/dissertacao-da-unesp-conquista-premio-nacional-de-arquivologia/

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