Dilma vai participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos
Dilma vai a Davos para recuperar confiança do investidor estrangeiro
O Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça, evidencia em sua 40ª edição os desafios da globalização na conjuntura atual. Os encontros normalmente centralizam os debates em crises internacionais, transição política nos países árabes e o risco de ruptura do euro.
Para o professor do MBA da Trevisan Escola de Negócios, Claudio Gonçalves, o tema é oportuno existem desafios a se colocar. ?A globalização é o ponto crítico dessa crise que começou em 2008 nos Estados Unidos e afetou a Europa. Hoje, o mundo ainda sofre os efeitos dela” afirma o professor.
De acordo com o professor, a crise que desencadeou a queda dos mercados do mundo inteiro mostra que medidas individuais não são suficientes para enfrentar turbulências econômicas e sociais. A introdução de um componente humano nas discussões mostra uma inversão nas prioridades do fórum tido por muitos como elitista e preocupado apenas com questões financeiras, mantendo-se afastado dos problemas reais vividos pelas pessoas.
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, viu-se forçada a comparecer ao evento para justificar o fraco crescimento do país e sua política de governo para os setores energético e portuário. A presidenta, que ignorou o evento por três anos, terá uma sessão exclusiva para tentar recuperar a credibilidade do investidor estrangeiro.