Incoerência

Dilma empossa hoje Figueiredo, cujo desempenho na Rio+20 ela achou pífio

Na conferência Rio+20, ela achou "muito brando" o documento final

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A presidenta Dilma Rousseff vai empossar no cargo de Ministro das Relações Exteriores o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, cuja atuação como negociador brasileiro, na Conferência Rio+20, ela criticou severamente, por considerar o texto final “muito brando” – apesar de ter sido produto de negociação com 188 países. Considerado diplomata “de uma nota só”, monotemático, de carreira quase exclusivamente vinculada às questões ambientais, mas muito querido pelos colegas,  Figueiredo substitui o ex-chanceler Antônio Patriota com a missão de restaurar a dignidade da política externa brasileira, cada vez mais submissa às baixarias bolivarianistas, e a própria motivação dos diplomatas brasileiros.

Após o desempenho que Dilma considerou pífio, na Rio+20, Figueiredo ganhou a proteção de Patriota e a chefia da missão do Brasil na ONU. A  presidente não gostou disso e descontou sua raiva injustamente em outro diplomata, Laudemar Gonçalves de Aguiar, que ela mandou retirar da lista de promoções, apesar de estar na vez dele e de atender todas as questões de mérito, fazendo com que ele fosse “caroneado” por vários colegas. Laudemar foi  secretário do comitê organizador da conferência.

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