Crise econômica

Dilma diz que é preciso 'coragem' para superar má fase

Para presidente, é preciso ter "humildade" para admitir situação

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Sem citar diretamente o momento político delicado que atravessa, e em meio a protestos, 'buzinaços' e 'apitaços', a presidente Dilma Rousseff reconheceu, nesta quarta-feira, 15, que o Brasil passa por dificuldades econômicas, mas afirmou que elas serão superadas. "Tem gente que diante da dificuldade desiste, abaixa os braços, recua. Nós não somos esse tipo de gente, nós enfrentamos a dificuldade", disse, durante cerimônia de inauguração da Ponte Anita Garibaldi, em Laguna (SC). 

A presidente disse ainda que é preciso reconhecer os momentos difíceis e ter "humildade" para superá-los. "É preciso humildade para reconhecer que se passa por dificuldade, mas também é preciso coragem e dignidade para poder superar as dificuldades", completou. 

Dilma exaltou a construção da ponte Anita Garibaldi e disse que era preciso usar a obra como "inspiração". "A ponte une, fortalece, junta energia, supera obstáculos", disse. "O que queremos no Brasil é que se construam pontes", afirmou. Ela disse ainda que foi preciso superar todos entraves para obras de infraestrutura para inaugurar a ponte. "Temos de ter infraestrutura de qualidade para desenvolver indústria e garantir empregos."

Citando os últimos 13 anos, com o PT no comando do País, Dilma disse que hoje o Brasil é mais forte e se tornou mais capaz de enfrentar crises. "Essa ponte faz parte da nossa construção, faz parte da nossa capacidade de reagir. Podem ter certeza que o Brasil irá voltar a crescer, gerar cada vez mais pontes como essa, gerar emprego."

A presidente chegou acompanhada do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), e foi recebida aos gritos de "Dilma, Dilma", mas também teve um "apitaço" de servidores do Judiciário. 

Antes da chegada de Dilma, para abafar o barulho do protesto, o cerimonial da Presidência aumentou o som. Os manifestantes pedem a sanção do projeto de lei 28/2015, que dispõe sobre o reajuste dos servidores do Judiciário e está à espera de sanção da presidente. (AE)

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