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DF: Paulo Roriz assume vaga do deputado cassado Raad Massouh

Ao chegar, Roriz adianta que quer conversar com governador

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O deputado Paulo Roriz (PP) tomou posse na vaga deixada pelo distrital cassado Raad Massouh (PPL) na Câmara Legislativa, no Distrito Federal.  Convocado pelo Diário Oficial da Câmara desta segunda-feira (4), Roriz assume a cadeira também cobiçada pelo segundo suplente Hamilton Teixeira, o Tatu do Bem (DEM). Nascido em Luziânia, empresário, casado e pai de dois filhos, Roriz volta à política, que teve início em 2002 quando candidatou-se pela primeira vez a um mandato de deputado distrital pelo PFL. Não eleito assumiu o cargo de secretário de Desenvolvimento do Entorno, de 2003 a 2005. Em 2006 foi eleito distrital pelo DEM , 2007-2010. Suplente, assumiu o mandado por licença do titular de 2011 a 2012. Em 24 de maio de 2013 foi nomeado secretário do Desenvolvimento Econômico da Região Metropolitana do Distrito Federal. Mas saiu ao criticar o governo de Agnelo Queiroz. Ao Diário do Poder, Roriz contou que retoma a vida parlamentar com tranquilidade.

O senhor assume em meio a uma polêmica, quando o DEM briga pela vaga. Como o senhor espera essa retomada?

Eu não vou me envolver com esse tipo de preocupação, se o DEM está querendo mandado ou não. Se quiserem, têm que recorrer na Justiça. Estou bastante tranquilo em relação ao isso. Não vou discutir com o presidente do partido (Alberto Fraga). Se ele tiver que pedir a vaga, que peça. Mas é preciso analisar pra quem ele está pedindo porque esse deputado que ele está pedindo teve a prestação de contas reprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Ele não foi diplomado deputado.

Surge também uma alegação em relação ao PEN, o senhor era ou não filiado à legenda?

Nunca fui filiado ao PEN. Quando sai do DEM, fiquei sem partido e apesar de estar negociando com Alírio Neto (presidente do PEN no Distrito Federal e secretário de Justiça no DF) estava sem partido por mais de um ano.

Quais são seus projetos na Câmara?

Assinei agora, vou montar uma equipe e contar com algumas das 16.892 mil pessoas que me apoiaram em Santa Maria. Quero dedicar esta semana a analisar os projetos que a Casa está discutindo.

O senhor foi demitido por criticar o governador Agnelo Queiroz, vai continuar na base aliada?

Vou acompanhar o partido, que é da base. Estou aguardando a chamada do governador para conversar que até hoje não aconteceu.  Somos três deputados e formamos o segundo maior partido em densidade da Casa.

Essa demora tem alguma relação às críticas à gestão dele?

Aquele incidente é coisa do passado. Eu estou com a consciência tranquila. As declarações foram pontuais, de coisas que achava que não estavam certas no governo. Minhas declarações eram construtivas para mostrar o que a população não estava achando certo. Tinha a obrigação de alertar o governo.  E as coisas já foram superadas. Se o governador não disse nada em relação a isso, e se a demora for pra isso, o problema é dele.

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