Deus sem votos

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Roger Levy disputou em São Paulo uma vaga na Câmara dos Deputados, nos anos 80, quando o general João Figueiredo acabava de assumir a presidência da República. Levy teve um desempenho pífio, três mil votos.

– Mas me sinto Deus – disse a um jornalista.

– Por que?

– Ora, Figueiredo foi eleito com 300 votos, o papa com 100 votos. Com três mil, eu me sinto Deus.

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