Pesquisa Ipsos

Desaprovação de Temer sobe para 94%, mesmo após a intervenção no Rio

Pesquisa Ipsos foi realizada antes da morte de Marielle Franco

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O presidente Michel Temer continua com 94% de desaprovação, após a intervenção no Rio de Janeiro, informa pesquisa Barômetro Político Ipsos divulgada nesta quinta, 22, pelo Estadão.

O levantamento foi realizado no primeiro mês da intervenção federal, mas anterior à execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) ocorrida no último dia 14.

A desaprovação de Temer oscilou de 93% para 94%, e a aprovação se manteve em 4%. 

O Ipsos ouviu 1.200 pessoas em 72 municípios, entre 1.º e 13 de março. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

Presidenciáveis

Segundo a pesquisa, todos os possíveis candidatos à Presidência da República têm a imagem desaprovada pela maioria da população – sete deles são rejeitados por dois terços ou mais. A exceção é o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que dialoga com o PSB, mas não se decidiu se vai entrar na disputa. Barbosa é desaprovado por 42% e aprovado por 38%. 

O campeão de impopularidade é Temer, que cogita concorrer pelo MDB. O presidente via na intervenção no Rio uma maneira de reduzir sua desaprovação, que há mais de dez meses está acima de 90%. O segundo mais desaprovado é o senador Fernando Collor (PTC-AL), como 86% – antes era de 81%. 

Os demais possíveis candidatos desaprovados por dois terços ou mais da população são o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (71%), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (69%), o ex-ministro Ciro Gomes (66%), o ex-prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin (66%), respectivamente do DEM, PSD, PDT, PT e PSDB. Segundo a pesquisa Ipsos/Estadão, nenhum deles tem índice de aprovação superior a 22%. 

A desaprovação ao deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) ficou em 60%, dois pontos porcentuais a mais que em fevereiro, e a aprovação se manteve em 24%. O ex-presidente Lula (PT) é um dos nomes com maior taxa de aprovação (41%). Sua desaprovação é de 57%. Não houve alterações significativas no quadro do petista desde fevereiro. A ex-ministra Marina Silva (Rede) tem 30% de aprovação e 59% de desaprovação.

a pesquisa Ipsos não é de intenção de voto. Os pesquisadores leem alguns nomes e pede ao entrevistado para dizer se aprova ou não a maneira como eles atuam no País.

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