Resgate em La Paz

Deputado defende que o governo deveria homenagear e não perseguir o diplomata

No fundo, Eduardo Saboia preservou a decsão do governo de asilar o político

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O governo tem o dever de condecorar o ato de bravura e de respeito aos direitos humanos do diplomata brasileiro Eduardo Saboia, em vez de abrir inquérito para investigar sua conduta, segundo afirmou o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) em pronunciamento na Câmara.

Araújo considera que Sabóia precisa ser saudado pela iniciativa corajosa ao ter acompanhado o senador boliviano Roger Pinto até Corumbá (MS), na fronteira do Brasil com o país vizinho. ?Ele tomou uma atitude corajosa no sentido de preservar, em última análise, uma própria decisão de Estado brasileiro, que era conceder o asilo diplomático ao senador Roger Pinto?, observou.

O governo deveria era reconhecer o gesto do diplomata e outorgar a ele a condecoração da Medalha do Rio Branco. ?No fundo, nós deveríamos assistir por parte do Itamaraty uma recomendação para a entrega da Medalha do Rio Branco a esse funcionário público que tomou a iniciativa, sobretudo que um país que preserva a relação de direitos humanos. Vendo a situação em que se encontrava o senador Roger Pinto refém na embaixada brasileira, de forma corajosa cuidou do transporte até a fronteira com o Brasil e hoje o senador Roger Pinto cumpre seu asilo aqui no país?, afirmou o ex-líder do PSDB na Casa.

Segundo Araújo, o embaixador brasileiro Eduardo Sabóia era a autoridade que detinha lá na Bolívia as prerrogativas claras de decidir entre uma ação humanitária e submeter a burocracia diplomática e tomar as medidas objetivas. De acordo com o tucano, o Estado brasileiro tem a tradição de proteger a adversidade política, e aquele asilo concedido pelo Brasil era o reconhecimento que a adversidade política não poderia ser objeto de uma perseguição por parte do presidente boliviano Evo Morales ao senador.

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