Operação Lava Jato

Defesa de executivo da Camargo Corrêa pede sua absolvição

A defesa também alega que os autos da Lava Jato não deveriam estar sob tutela da Justiça Federal no Paraná

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A defesa de Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa, busca junto a Justiça Federal a liberdade do executivo. Em pedido protocolado no dia 23 de dezembro na Justiça Federal no Paraná, a defesa pede que seja rejeita a denúncia da Procuradoria da República, que acusa Leite de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. E que seja decretada sua absolvição sumária na Operação Lava Jato.

Os advogados julgam que a denúncia é inepta e sustentam que seu cliente não praticou atos ilícitos e nem participou do suposto cartel de empreiteiras ligadas a Petrobras. “O acusado (Leite) foi denunciado por organização criminosa tão somente pelo fato de ser diretor da Camargo Corrêa e não por ter cometido alguma conduta criminosa”, alega o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. E complementa, “Ele (Leite) está respondendo à ação penal pelo que é, e não pelo que efetivamente teria feito?.

Oliveira fala que é preciso ter cautela em relação aos depoimentos dos delatores da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, alegando que, “devem ser vistos com ressalvas, na medida em que também são réus nessa ação penal ou investigados em outros expedientes”.

A defesa de Leite também entrou com um recurso denominado exceção de incompetência, alegando que os autos da Operação Lava Jato não deveria estar sob a tutela da Justiça Federal no Paraná.

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