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Cunha diz que vai recorrer de afastamento da Câmara

Ministro Teori Zavascki afastou Cunha da presidência da Câmara

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O presidente da Câmara afastado, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu recorrer da decisão que suspendeu seu mandato e, consequentemente, o afastou da Presidência da Casa, segundo sua assessoria.

Cunha foi notificado no início da manhã desta quinta-feira, 5, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, da decisão liminar que determinou a suspensão. 

O peemedebista está reunido com seus advogados e com deputados na residência oficial da presidência da Câmara. Cunha está com o deputado Paulinho da Força (SD-SP) e Benjamin Maranhão (SD-PB).

De acordo com sua assessoria, Cunha permanecerá na residência oficial até o julgamento de outra ação no STF, marcada para a tarde de hoje, quando os ministros julgam ação aberta pelo partido Rede, que também pediu à Corte o afastamento de Cunha da presidência da Câmara com base no argumento de que ele não poderia estar na linha de sucessão presidencial, uma vez que é réu na Justiça.

O ministro Teori Zavascki deferiu a liminar em atendimento a um outro pedido de afastamento do parlamentar, que havia sido feito em dezembro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Janot argumentou em seu pedido que Cunha se valia do cargo de presidente da Câmara para constranger deputados e atrapalhar o processo de cassação de seu mandato, em tramitação no Conselho de Ética da Casa, devido ao envolvimento na Operação Lava Jato.

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