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CPI do HSBC ouve Falciane na quinta, por teleconferência

Pelo desinteresse da CPI, Randolfe pode ser o único a participar

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Será realizada n?est?a quinta-feira, dia 20, às 10h, a teleconferência da moribunda CPI do HSBC com Hervé Falciani, perito em informática e responsável pelo vazamento das contas abertas no HSBC Private Bank, da Suíça, inclusive de correntistas brasileiros que podem estar envolvidos em ocultação e lavagem de dinheiro em paraísos fiscais.

Ele colabora com autoridades de países como França, Islândia, Índia e Argentina na identificação dos responsáveis por fraudes fiscais. Segundo Falciani, empresas e correntistas do Brasil são os maiores clientes dos chamados Private Banks, frequentemente vinculados a dinheiro sujo e crime organizado.

Com o fuso horário de verão, são cinco horas de diferença entre Brasília e Madrid, por isso a sugestão inicial do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que propôs a CPI, era uma audiência presencial. No Brasil, não era possível, por causa do pedido internacional de prisão da Suíça contra Falciani, que hoje vive na Espanha. 

Assim, Randolfe insistiu que a CPI fosse até Falciani, na Europa, para ouvi-lo sobre o que tem a dizer sobre as contas de brasileiros. O próprio Falciani afirmou várias vezes que tem muito a dizer sobre o Brasil. Mesmo assim, a CPI não aprovou a viagem dos senadores. Randolfe insistiu na oitiva e ficou acertada, então, a teleconferência. 

Falciani deve ser contatado na Espanha, onde vive atualmente, mas vai falar em francês, sua língua nativa. A CPI já providenciou o especialista para fazer a tradução simultânea para o francês. 

Pelo súbito desinteresse da CPI com o caso, Randolfe Rodrigues para ser o único senador a se apresentar para a teleconferência. Ele foi "patrolado" na última sessão pela "bancada do HSBC" que reverteu a quebra de sigilos bancários aprovados anteriormente e sustentados pelo STF. 

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