CPF representa contra Romário no STF por expor sigilos bancários
Entidade do futebol alega que CPI deveria ter sido ouvida
A direção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) entrou nesta segunda-feira (28) com representação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e dirigida ao ministro Dias Tofoli, contra o senador Romário (PSB-RJ) por divulgar relatório separado e ainda não aprovado pela CPI do Futebol expondo sigilos bancários de dirigentes esportivos.
O ato do senador, segundo a CBF, contraria decisão anterior de outro ministro, Teori Salvaksi, suspendendo a medida de Romário que indevidamente publicou os sigilos em notas taquigráficas, desobedecendo mais uma vez o STF.
Nessa linha, para agir corretamente, segundo a entidade Romário teria que agregar as 300 páginas contendo os sigilos bancários ao relatório oficial da CPI, do senador Romero Jucá.
Até agora, a CPI não se reuniu para votar os dois relatórios. Com sua decisão, Romário poderia inclusive ser enquadrado no Código Penal, segundo a CPF.