Sucessão de Teori

Cotado para o STF, presidente do TST sofre ataques na internet

Presidente do TST é atacado ao ser cotado para o STF

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O ministro Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), tem sido vítima de ataques nas redes sociais e de blogueiros ligados ao PT, que tentam atribuir a ele posições que não defende, contra mulheres ou gays, por exemplo.

Os ataque ao ministro Ives Gandra Martins Filho começaram quando seu nome passou a ser considerado um dos mais fortes para ocupar a vaga aberta, no Supremo Tribunal Federal (STF), pelo súbito falecimento do ministro Teori Zavascki. Esses setores que o atacam temem a presença no STF de mais um magistrado rigoroso, ético, corajoso e brilhante, qu não os teme.

Nos ataques ao ministro, usam trechos do seu livro Tratado de Direito Constitucional, numa demonstração que não o leram. Nesse livro, ele demonstra respeito aos gays e a seus direitos, afirmando textualmente: "Indivíduos de orentação heterossexual e homossexual possuem a mesma dignidade perante a lei, e as pessoas homossexuais devem, sem sombra de dúvidas, ser respeitadas em suas opções".

Ives Gandra Martins Filho no livro Tratado de Direito Constitucional: "Além disso, das uniões homoafetivas derivam direitos que devem ser tutelados pelo Estado, conforme antes mesmo da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal já vinha ocorrendo, mormente em questões patrimoniais. Contudo, isso não é o mesmo que dizer que os casais homoafetivos devam gozar, irrestritamente, dos mesmos direitos de que gozam os casais de orientação heterossexual, sob pena mesmo de se deturpar o conceito de família, em termos antropológicos e sociológicos".

Em relação às mulheres, o ministro Ives Gandra Martins Filho foi o relator vencedor da decisão do TST que garantiu às mulheres o intervalo de 15 minutos antes de prestar horas extras. Essa decisão, inclsive, foi mantida pelo STF.

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