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Espirituoso, de inteligência brilhante, Marcos Azambuja era diplomata em Buenos Aires quando seu chefe, Azeredo da Silveira, foi nomeado ministro das Relações Exteriores do presidente Ernesto Geisel. Levou para o Itamaraty todos os que serviam com ele na capital argentina, exceto Azambuja, um cético quanto às suas chances. Azambuja se rendeu e pediu audiência a Silveirinha, que logo lhe passou na cara:

– Você nunca acreditou em mim, meu caro…

Ele respondeu na bucha, com seu jeito peculiar:

– Errei, mas estou aqui para corrigir!

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